quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A PSICOEMBRIOLOGIA - A Psicologia dentro do ventre materno


Nesses nossos incríveis dias, em que as ciências evoluem num rítmo alucinante, sendo quase impossível acompanhá- las passo a passo, o campo das chamadas "humanas", também começa a se expandir e no futuro haverá maiores progressos no ramo dos processos mentais, psicológicos, de que no setor das ciências exatas e tecnológicas.
Dentro da Psicologia, um novo ramo começa a ganhar força: a Psicoembriologia, ou seja, um acompanhamento psicológico da criança antes mesmo do nascimento, ainda no útero materno. Estranho?! Nem um pouco; afinal é muito mais adequado uma prevenção de traumas, para que não aconteçam, do que procurar curá- los no adulto, quando eles já estão arraigados e marcaram o indivíduo.
E o nosso país é o pioneiro nessa técnica através de um grande pesquisador, psicanalista, que só não é conhecido, por ter nascido no Brasil, já que brasileiro adora nome com sotaque, e o nosso gênio aqui no caso, tem um nome bem tupiniquim: Wilson Ribeiro.
A Psicoembriologia, também chamada de Psicanálise Preventiva, visa proporcionar à criança em gestação, condições para que ela sinta que é amada, desejada, e orientá- la para a vida através da comunicação com os pais, notadamente da mãe.
Esta comunicação se processa em níveis adequados, com a mãe gestante em repouso e com o pai dizendo palavras ternas e de aceitação do filho, e principalmente tendo uma vida harmoniosa, sem brigas entre o casal, procurando dar um ambiente tranquilo para que o bebê se desenvolva melhor e sadio psicologicamente.
Isto tudo pode parecer irreal, mas, ao contrário, é muito lógico e qualquer regressão de memória mostra a influência de um ambiente conturbado sobre o feto, e sob hipnose isto pode ser constatado. Como um tapa que foi dado no rosto da mãe grávida, pelo pai, e que mudou a química na corrente sanguínea da mulher, afetando a criança, que nasceu com vitiligo; ou uma doença de pele de conotação psicológica, motivada pela agressão que a grávida sofreu.
Os pais, tem geralmente uma posição comodista de esperar a criança nascer para então dedicar- lhe amor e carinho, esquecendo- se que ela já é um ser vivo, sensível a tudo que a cerca.
E 9 meses, já é quase um ano...
Tanto que na ilha de Tonga, os habitantes contam estes 9 meses da gestação, na idade das pessoas. Todo mundo lá tem 1 ano a mais.
O que é justíssimo.
A Psicoembriologia procura mostrar a responsabilidade dos pais, pela Vida e personalidade dos filhos que pretendem conceber.
Mas não estranhem este ramo da Psicologia, taxando- o de avançado. Antes, lembrem -se que em nossos dias, só o incrível tem condições de ser verdade...

6 comentários:

  1. Bem legal esse seu texto Beto, aliás, acendeu uma luz em mim, depois quero conversar com você.
    São importantes essas suas inserções, porque em rápidas pinceladas, nos orientam, nos dão luzes, conhecimentos novos. Não são artigos extensos e cansativos, mas textos rápidos e elucidativos.
    Cada macaco no seu galho não é Beto, e você está muito bem no seu ensinando e nós aqui nos nossos galhos, aprendendo. Parabéns Beto.

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  2. Olá Roberto, como vai? Muito interessante seu texto. Concordo com a teoria do pesquisador. Quando atuava como fono tive um paciente com sérios problemas(pseudo autista) em razão da mãe ter sido agredida pelo pai durante a gravidez.

    É a ciência evoluindo e o profissional brasileiro dando sinais de que está no mesmo patamar ou, quem sabe, em degraus a mais dos de nomes complicados. Desconhecia a cultura da Ilha de Tonga. Interessantíssimo.
    Parabéns pelo belo post!

    Como você passou o dia 26? Lembrei do que você escreveu no meu post.

    Um abração.

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  3. Caro amigo Samahá.
    Obrigado pelas considerações, sempre generosas.
    Creio que um texto muito longo pode acabar sendo cansativo, porque as pessoas tem sempre muito pouco tempo.
    Conto sempre com os seus argumentos para redigir aqui os meus modestos artigos.
    Depois quero conversar pessoalmente sobre a luz que acendeu em você, esse insight significativo, essa Heureka, achei.
    Conversaremos muito sobre o assunto.
    Obrigado pelos grandes papos que trocamos. Sou teu fã.
    Abraços.

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  4. Oi Lau.
    Realmente os primeiros anos dentro da mãe, são determinantes para uma vida saudável e plena.
    No dia 26 passei muito triste, foi o 10º sniversário de minha mãe, e como se não bastasse o 4º de meu melhor amigo na época, o Waltinho.Foi muito triste, mas na sempre certeza que tudo anda de acordo com o Cósmico: Seja feita a Sua vontade.
    Tenho a plena certeza que um dia nos reencontraremos na Pátria Celeste, sem dores, tristezas, numa infinita felicidade.
    Obrigado pelas palavras sempre calorosas e que nos motivam a caminhar.
    Um abraço.

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  5. O ser humano faz um percurso existencial que começa na barriga da mãe.
    São muitos os futuros pais e mães que dizem se sentir constrangidos ao conversar com uma barriga. Este é o conceito mais equivocado, pois dentro do ventre materno existe um ser em formação e que necessita desta comunicação para se sentir amado, desejado, compreendido e respeitado.
    A língua ouvida pelo feto será a sua língua e é por este motivo que terá maior facilidade em decodificar, aprender e utilizá-la posteriormente. É tão primordial a comunicação verbal durante a gestação que, ao nascer, o bebê, assim introduzido na palavra, já terá em seu vocabulário, um ou dois fonemas.
    Além de ser uma fonte poderosíssima de formação vincular, funciona, também, como um exercício para a maternidade e paternidade, um reconhecimento de que o feto é a mesma pessoa que logo nascerá e com quem manterão o diálogo já iniciado na vida uterina e com quem compartilharão suas vidas.
    A história de vida do bebê começa, portanto, anteriormente ao seu nascimento e pode ser estruturada de forma mais sadia, com compreensão, sintonia e respeito se, desde a concepção, for percebido como um ser em formação, como uma pessoa desejante, que sabe expressar suas necessidades se houver alguém que possa e consiga captar-lhes o sentido para satisfazê-las.
    Não é necessário longo discurso. Breves palavras, porém, intensamente pronunciadas com a mais pura emoção, hão de significar muito, pois ele se sentirá compreendido e aceito, acolhido e amado.

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  6. Oi Roberto, meu nome é Alessandra, sou estudane de psicologia, e bem antes de me ingressar no curso eu ja vinha lendo e fazendo pesquisas sobre a psicoembriologia, sou apaixonada pelo assunto, tanto é que usei este metodo com minha filha, primeira gestação. Fui até um pouco além, colocava musicas e contava historinhas para ela, tinha diálagos com ela de todo meu cotidiano, conversavamos com ela como se estivesse presente conosco fora da barriga e ela correspodia com chutes e cabalhotas, era só colocar musicas que ela começava a sacudir, foi uma experiência incrivél; o mais surpreendente para mim hoje, além de Fernanada ser uma criança super carinhosa, me surpreendo pelo desenvolvimento do seu cognitivo, falou a primeira palavra aos 6 meses, sua facilidade de aprendizado e comunicação e relação com as outras pessoas. Sempre se diferenciou das outras crianças, esta sempre a frente de sua idade, tanto é que se relaciona melhor com crianças de mais idade.
    A psicoembriologia pode ir além do que imaginamos, ainda a muito a se estudar.
    Um abraço

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