
Em homenagem aos amigos, um dos poemas mais bonitos que tratam da amizade, que como dizia o poeta "é quase" amor.
"Precisa- se de um amigo.
Não basta ser Homem, basta ser humano,
basta ter sentimento, basta ter coração.
Precisa saber falar e saber calar,
sobretudo ouvir.
Tem que gostar de poesia, da madrugada,
de pássaros, do sol, da lua,
do canto dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém,
ou então sentir falta de não ter este amor.
Deve amar ao próximo e respeitar a dor
que todos os passantes levam consigo.
Deve guardar o segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão,
nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado.
Não é preciso que seja puro,
nem que seja de todo impuro,
mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê- lo,
e, no caso de assim não ser,
deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas.
Seu principal objetivo
deve ser o de ser amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes
e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve ser Don Quixote
sem contudo desprezar Sancho Pança.
Deve gostar das crianças
e sensibilizar- se por terem nascido.
Procura- se um amigo que saiba conversar
de coisas simples, de orvalho, de chuva
e de recordações da infância.
Precisa- se de um amigo para não se enlouquecer,
para contar o que se viu
de belo e de triste durante o dia;
dos anseios e das realizações;
dos sonhos e das realidades.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d'água,
dos caminhos molhados de beira de estrada,
do mato depois da chuva,
de se deitar no capim.
Precisa- se de um amigo para se parar de chorar,
para não se viver debruçado no passado
em busca de memórias queridas.
Que nos bata no ombro sorrindo ou chorando,
mas que nos chame de amigo.
Precisa- se de um amigo
para se ter consciência de que se vive."
Sintam- se todos abraçados !!!
"Precisa- se de um amigo.
Não basta ser Homem, basta ser humano,
basta ter sentimento, basta ter coração.
Precisa saber falar e saber calar,
sobretudo ouvir.
Tem que gostar de poesia, da madrugada,
de pássaros, do sol, da lua,
do canto dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém,
ou então sentir falta de não ter este amor.
Deve amar ao próximo e respeitar a dor
que todos os passantes levam consigo.
Deve guardar o segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão,
nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado.
Não é preciso que seja puro,
nem que seja de todo impuro,
mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê- lo,
e, no caso de assim não ser,
deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas.
Seu principal objetivo
deve ser o de ser amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes
e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve ser Don Quixote
sem contudo desprezar Sancho Pança.
Deve gostar das crianças
e sensibilizar- se por terem nascido.
Procura- se um amigo que saiba conversar
de coisas simples, de orvalho, de chuva
e de recordações da infância.
Precisa- se de um amigo para não se enlouquecer,
para contar o que se viu
de belo e de triste durante o dia;
dos anseios e das realizações;
dos sonhos e das realidades.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d'água,
dos caminhos molhados de beira de estrada,
do mato depois da chuva,
de se deitar no capim.
Precisa- se de um amigo para se parar de chorar,
para não se viver debruçado no passado
em busca de memórias queridas.
Que nos bata no ombro sorrindo ou chorando,
mas que nos chame de amigo.
Precisa- se de um amigo
para se ter consciência de que se vive."
Sintam- se todos abraçados !!!